O lançamento de um livro para um autor, é quase comparável ao nascimento de um filho. Se ter um filho é algo fantástico e transformador, uma importantíssima missão, conceber e lançar um livro (no meu caso, mais um romance), representa também um momento de grande alegria e orgulho.
Escrever um romance é recomeçar, reacender o espírito, respirar outro ar, conversar, estremecer, beijar, amar, consolar, sorrir, por vezes chorar. Escrever um romance é viver o que não se viveu, fazer o que se pode e não pode. Escrever um romance - a arte de criar personagens e histórias - exige considerável tempo, isolamento e reflexão.
As palavras têm poder, têm vida, têm alma, pulsam e viajam, andam de sítio para sítio e de boca em boca. Nem todas as palavras são boas, tenhamos gratidão pelas melhores. E se as melhores forem portuguesas, tanto melhor.
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