«O Meu nome é Vermelho» é na aparência um romance policial... Visto noutra perspectiva, em última instância, é uma reflexão entre as culturas do Ocidente e do Oriente. Fascinante é a forma como Pamuk constrói a trama e a descreve. Uma história narrada pelos personagens, a começar pelo miniaturista da corte que aparece assassinado no fundo de um poço. Muitas vozes, incluindo a do assassino que só se vem a descobrir no epílogo. Assiste-se ao mesmo tempo ao amor entre o Senhor Negro e a bela Shekure, de cujo marido nada se sabe há quatro anos. Muita pintura, muita filosofia, muita alegoria, uma grande obra.
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