O futuro do planeta
Cerca de 140 Chefes de Estado e de governo estão reunidos em Copenhaga, a discutir a questão das alterações climáticas. A poucas horas das grandes decisões, se é que as vamos ter, a cimeira tem sido marcada pelos nacionalismos extremados da maior parte das nações: a China, país com as maiores emissões do mundo, aguarda pelas metas dos americanos (não nos esqueçamos que nem estes nem aqueles assinaram o Protocolo de Quioto); a Índia diz que as suas emissões são inferiores às dos países industrializados; os países africanos exigem uma nova ordem internacional; a Austrália exige mais flexibilidade negocial! Como se o mundo estivesse reunido a discutir apenas um negócio!
Tenho a sensação clara que a maior parte das pessoas ainda não percebeu que estamos à beira do colapso. Na Cimeira de Copenhaga discute-se a sobrevivência do planeta: o aquecimento global, a contaminação da água, a destruição da biodiversidade. Nenhum país pode ficar de fora. Nenhum de nós - na medida dos nossos conhecimentos - pode pôr-se ao largo desta questão. Chegou o momento de sermos mais ecológicos. Chegou o momento de exigirmos condenações exemplares a quem comete crimes ambientais. Chegou o momento de actuarmos e não ficarmos à espera que os Movimentos Ecologistas se ocupem de uma coisa que a todos diz respeito. Afinal, é da VIDA que estamos a falar.
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