Gostar de escrever

Há gente para todos os gostos. Há quem goste de conversar, quem goste de comer, quem goste de passear, quem goste de música ou simplesmente namorar. 

 

Pertenço ao grupo dos que gostam de muitas coisas, entre elas o ler e o escrever. Tinha oito anos quando li o meu primeiro livro sem desenhos. Não me lembro do título mas lembro-me de parte da história. História que terminava com a morte do herói. Chorei durante horas, só voltei a ler vários meses depois. Muitos anos se passaram desde então, tudo concorreu para que me tornasse num leitor compulsivo. Daqueles que anda sempre agarrado a um livro.

 

Quando decidi escrever o primeiro post neste blog, dei comigo a pensar nas razões que levam as pessoas a escrever. Porque escreves?, perguntei-me.

 

Talvez escreva para viver vidas que gostaria de ter vivido, talvez escreva para gritar sem ruído, talvez escreva para fazer a minha catarse.

 

Sei que não escrevo como gostaria. Sou dos que pensa que ninguém poderá escrever muito bem sem primeiro queimar as pestanas. Escrever é uma corrida sem meta à vista. Uma corrida onde há tempo de sobra para meditar, rir, ou até mesmo sofrer.

 

Porque lês?, Porque escreves?, são as perguntas que deixo no ar, ficando na expectativa de ler as respostas.

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