Dia 3 de Setembro

E o 3 de Setembro lá chegou. Confesso que a lembrança que era o dia D me fez levantar mais depressa. Contagem decrescente, tudo o que se deseja é que a hora chegue depressa e que as coisas corram pelo melhor.

 

O tempo, esse ingrato, começa a torturar-nos, as horas deixam de ter sessenta minutos, os minutos deixam de ter sessenta segundos!

 

A ida para o El Corte Inglês ficou marcada por um trânsito muito acima do expectável. Por fim lá cheguei, a sala estava já cheia de gente. Dez minutos depois iniciou-se a apresentação. Primeiro a anfitriã, depois o Editor, logo a seguir a apresentação da Lídia Jorge – a parte mais brilhante do lançamento do livro Caídos da Mesma Árvore – e, finalmente, a minha intervenção.

 

Confesso que não gosto de ser o centro das atenções, de resto não simpatizo com o culto da personalidade. Há momentos na vida, porém, que outros sentimentos se instalam. Estavam ali as pessoas mais chegadas, estavam ali os amigos a votarem em mim, estava lá aquela que é uma das melhores romancistas portuguesas.

 

Não sei qual vai ser a vida do livro Caídos da Mesma Árvore. Sei que valeu a pena escrevê-lo e algo me diz - a voz que só nós mesmos ouvimos - que os leitores vão gostar de o ler.

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